Variação linguística de Cametá
As variedades linguísticas e culturais estão presentes em todos os lugares. Na cidade de Cametá no estado do Pará não é diferente, temos em nossa região uma grande diversidade linguística entre os falantes da língua portuguesa.
VEJA ALGUMAS PALAVRAS E EXPRESSÕES DA LINGUAGEM CAMETAENSE
Achi – exprime uma apreensão, um espanto, uma admiração ou uma dúvida.
Até por lá – uma forma de despedida.
Bandalhêra – brincadeira, festa, farra ou feitiço de macumba.
Beju – espécie de biscoito feito de farinha e mandioca com ou sem pedaços
de castanha do Pará.
Bubuia – termo utilizado para dizer de algo que está boiando na maré.
Buca da nute – diz-se do início da noite, à noitinha, ao cair da noite.
Bucada – indica um ato de comer, fazer um lanche, dá uma mordidinha.
Bumbarqueira – uma grande festa, uma folia sem hora para terminar.
Chimoa – a parte mais aguada do açaí; o resto do vinho do açaí.
Cuíra – usado para exprimir curiosidade.
Culiar – usado para indicar uma parceria, um conchavo, uma união.
Curuatá – utensílio utilizado para ralar a mandioca para fazer a farinha.
Estorde – algo diferente do costumeiro, que não é normal.
Fato novo – novidade, criação nova, nova composição musical ou literária.
Ficar de mutuca – ficar vigiando, ficar alerta, ficar atento.
Fifiti – mapará pequeno.
Fuliar – tocar e cantar folias religiosas.
Fulhanca – grande festa.
Gaiatice – brinacdeira.
Ilharga – significa estar ao lado.
Impinimar – zangado, aborrecido.
Indireitar – concertar, arrumar.
Ispiciá – o mesmo que especial.
Ladino – refere-se a uma pessoa muito inteligente, ativa, perspicaz.
Lançante – indicado para designar maré alta.
Malamá – meio termo, mais ou menos, um pouquinho.
Malineza – maldade, crueldade.
Mariscar – coleta de alimentos realizada pelo povo ribeirinho.
Mizura – uma pessoa que faz movimentos estranhos; engraçado, gaiatice.
Mundiar – pessoa ou um animal que está sendo vigiado para ser atacado ou enfeitiçado.
Novena – ato religioso composto por nove dias de rezas e um dia de festejos conhecido como o “dia da festa”.
Parente – termo utilizado para cumprimentar com cordialidade o nativo.
Pavulagem – metido, soberbo.
Peitada – atarefado, ocupado, trabalhando, fazendo algo.
Piririca – lábios com resíduos de mingau, açaí, frutas ou outra coisa.
Potoca – mentira.
Pudê – muita coisa, muita gente.
Ralhar – chamar a atenção de alguém que fez algo errado.
Remanchiar – chegar mansamente sem ser percebido, ir com cuidado.
Reinar – ficar com raiva, ficar zangado.
Rudiá – andar em volta de alguém ou de alguma coisa.
Rumpança – violência, raiva.
Sumano, suprimo, suprimote – saudação típica cametaense, tratamento genuinamente cametaense.
Téba, tebudo – grande, enorme, avantajado.
Teité – coitado.
Teitei – cheio, lotado, transbordando.
Teteé – estar à toa.
Varrição – final de uma festa, despedida da festividade, os últimos momentos de folia.
Vergar – dobrar, cair.
Até por lá – uma forma de despedida.
Bandalhêra – brincadeira, festa, farra ou feitiço de macumba.
Beju – espécie de biscoito feito de farinha e mandioca com ou sem pedaços
de castanha do Pará.
Bubuia – termo utilizado para dizer de algo que está boiando na maré.
Buca da nute – diz-se do início da noite, à noitinha, ao cair da noite.
Bucada – indica um ato de comer, fazer um lanche, dá uma mordidinha.
Bumbarqueira – uma grande festa, uma folia sem hora para terminar.
Chimoa – a parte mais aguada do açaí; o resto do vinho do açaí.
Cuíra – usado para exprimir curiosidade.
Culiar – usado para indicar uma parceria, um conchavo, uma união.
Curuatá – utensílio utilizado para ralar a mandioca para fazer a farinha.
Estorde – algo diferente do costumeiro, que não é normal.
Fato novo – novidade, criação nova, nova composição musical ou literária.
Ficar de mutuca – ficar vigiando, ficar alerta, ficar atento.
Fifiti – mapará pequeno.
Fuliar – tocar e cantar folias religiosas.
Fulhanca – grande festa.
Gaiatice – brinacdeira.
Ilharga – significa estar ao lado.
Impinimar – zangado, aborrecido.
Indireitar – concertar, arrumar.
Ispiciá – o mesmo que especial.
Ladino – refere-se a uma pessoa muito inteligente, ativa, perspicaz.
Lançante – indicado para designar maré alta.
Malamá – meio termo, mais ou menos, um pouquinho.
Malineza – maldade, crueldade.
Mariscar – coleta de alimentos realizada pelo povo ribeirinho.
Mizura – uma pessoa que faz movimentos estranhos; engraçado, gaiatice.
Mundiar – pessoa ou um animal que está sendo vigiado para ser atacado ou enfeitiçado.
Novena – ato religioso composto por nove dias de rezas e um dia de festejos conhecido como o “dia da festa”.
Parente – termo utilizado para cumprimentar com cordialidade o nativo.
Pavulagem – metido, soberbo.
Peitada – atarefado, ocupado, trabalhando, fazendo algo.
Piririca – lábios com resíduos de mingau, açaí, frutas ou outra coisa.
Potoca – mentira.
Pudê – muita coisa, muita gente.
Ralhar – chamar a atenção de alguém que fez algo errado.
Remanchiar – chegar mansamente sem ser percebido, ir com cuidado.
Reinar – ficar com raiva, ficar zangado.
Rudiá – andar em volta de alguém ou de alguma coisa.
Rumpança – violência, raiva.
Sumano, suprimo, suprimote – saudação típica cametaense, tratamento genuinamente cametaense.
Téba, tebudo – grande, enorme, avantajado.
Teité – coitado.
Teitei – cheio, lotado, transbordando.
Teteé – estar à toa.
Varrição – final de uma festa, despedida da festividade, os últimos momentos de folia.
Vergar – dobrar, cair.
VEJA O VÍDEO COM PERSONAGENS CAMETAENSES UTILIZANDO O VOCABULÁRIO TÍPICO DA NOSSA REGIÃO
Referencias
RÁDIO, Tucweb. Cametaense não mente. Youtube. 25 jul. 2014. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=pCXuywitS08&t=179s>. Acesso em 18 dez. 17.
RÁDIO, Tucweb. Cametaense não mente. Youtube. 25 jul. 2014. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=p1CwfjW95JQ>. Acesso em 18 dez. 17.
Retirado do blog do professor Alex Pantoja. A linguagem em
cametá. Cametá dezembro de 2010. Disponível em: http://blogdoalexandrepantoja.blogspot.com.br/2010/12/linguagem-em-cameta.html. acesso no dia 21 de dezembro de 2017.
Como fala" dobrar a direita ou virar a direita, em cametaense??
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